A justiça não é cega, é paga para não ver.

O país da impunidade! Branco rico pode tudo neste país!

O caso do motorista do Porsche que atropelou e m4tou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21 anos, na Avenida Interlagos, em São Paulo(na madrugada do dia 29/07), é mais um triste exemplo da desigualdade e da impunidade que permeiam a sociedade brasileira. Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, empresário e sócio do bar Beco do Espeto, no Itaim Bibi, protagonizou um episódio que ilustra de maneira clara como o poder econômico e as conexões sociais podem influenciar a justiça.

De acordo com testemunhas, Sauceda perseguiu Figueiredo por cerca de 2 km após uma provável briga de trânsito, culminando em um atropelamento que foi, segundo relatos, proposital. O resultado foi a trágica morte de um jovem de 21 anos, cujas perspectivas de vida foram brutalmente interrompidas. No entanto, apesar da gravidade do crime, Sauceda prestou depoimento e foi liberado para responder ao processo em liberdade, um privilégio frequentemente negado a cidadãos menos abastados.

A manutenção da identidade de Sauceda em sigilo é um reflexo claro do sistema que protege os privilegiados. Este caso não é isolado; ele faz parte de um padrão mais amplo onde aqueles que possuem riqueza e influência frequentemente escapam das consequências de suas ações. A sensação de impunidade é reforçada quando se observa que crimes graves cometidos por indivíduos da elite raramente resultam em penas severas ou em um tratamento rigoroso pela justiça.

Igor Ferreira Sauceda

Esse cenário reforça a percepção de que a justiça no Brasil é seletiva. É tipo cobra, só fere os pés descalços. O tratamento diferenciado concedido a Sauceda evidencia um problema estrutural em que as leis e as punições variam conforme o status social e econômico do infrator. Não tem como não se indignar quando vemos que o sistema que deveria proteger e servir a todos igualmente se inclina diante do poder e do dinheiro sem nenhum constrangimento.

.Casos como o de Pedro Kaique Ventura Figueiredo mostram que a cor da pele e a conta bancária determinam o curso da justiça. Malditos!

Fonte da notícia : Metrópoles/G1

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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