“A Sociedade da Neve”: Uma Produção Impactante que Irá Surpreender Você.

Eu tenho enfatizado de maneira constante a relevância das produções cinematográficas em nossas vidas, e essa importância reside em diversas camadas. Em primeiro lugar, o cinema é uma forma de arte que transcende as fronteiras do entretenimento, oferecendo-nos uma perspectiva única sobre a condição humana. Cada filme, por meio de suas narrativas intricadas e personagens complexos, nos convida a refletir sobre aspectos diversos da existência.

Essas obras audiovisuais desempenham um papel crucial na construção da empatia. Ao nos envolvermos com as histórias de personagens variados, muitos dos quais podem ser completamente diferentes de nós, desenvolvemos uma compreensão mais profunda da diversidade de experiências e perspectivas. É nesse ponto que o cinema se torna uma ferramenta poderosa para quebrar estereótipos e promover uma sociedade mais inclusiva.

Ademais, o cinema funciona como um meio de escapismo e catarse. Em um mundo muitas vezes repleto de desafios e tensões, os filmes oferecem uma pausa momentânea, permitindo-nos mergulhar em mundos imaginários ou explorar questões complexas de uma maneira controlada. A capacidade de experimentar emoções através da arte cinematográfica é, sem dúvida, terapêutica e enriquecedora.

Ao discutir a importância das produções cinematográficas, é crucial abordar o seu impacto na construção de diálogos sociais. Filmes podem ser catalisadores para conversas significativas sobre temas contemporâneos, estimulando a conscientização e o ativismo. As narrativas cinematográficas muitas vezes ecoam desafios reais, provocando reflexões que reverberam além da tela.

Em meio a essas discussões, é fundamental reconhecer que o cinema é mais do que apenas uma forma de entretenimento; é um meio de comunicação cultural que molda a maneira como percebemos o mundo e nos conectamos uns com os outros. Ao valorizarmos e explorarmos as nuances dessa forma de arte, estamos, de fato, enriquecendo nossas vidas de maneiras multifacetadas e significativas.

hoje, quero falar desse baita filme:

A sociedade da Neve

Nós sabemos que levar uma equipe de filmagem para os Andes no inverno, enfrentando os desafios da neve e do perigo, não é tarefa fácil. Contudo, para Juan Antonio Bayona, diretor de “A Sociedade da Neve” (2023), essa jornada foi essencial.

“É um lugar difícil e perigoso”, afirma Bayona em entrevista exclusiva ao Metrópoles. “Estar lá me permitiu compreender a verdadeira magnitude do feito. Ficar 72 dias nessas condições foi épico.”

O filme ganhou destaque desde sua estreia no Festival de Veneza, em setembro. Em janeiro, ao ser adicionado ao catálogo da Netflix, rapidamente se tornou um dos filmes mais assistidos na plataforma de streaming.

O filme dirigido por Bayona retrata com maestria a história verídica de um grupo de atletas uruguaios de rugby que enfrentou um acidente aéreo em 1972.

O trágico incidente ocorreu nas montanhas do Vale das Lágrimas, na fronteira entre Argentina e Chile, onde dezesseis sobreviventes perseveraram em meio ao isolamento por mais de dois meses.

O enredo torna-se ainda mais profundo ao abordar a difícil decisão dos sobreviventes de recorrer à ingestão de partes dos corpos dos passageiros falecidos, resultante da extrema escassez de alimentos. Bayona, ao comentar sobre sua obra, destaca a necessidade de abordar essa narrativa delicada com respeito às questões filosóficas e aos debates espirituais enfrentados pelos protagonistas.

verdade ou mentira??

A dicotomia entre verdade e ficção no filme ‘A Sociedade da Neve’ revela nuances que merecem análise minuciosa.
– O destino do piloto, dramatizado na película, difere substancialmente da realidade, onde sua vida foi ceifada instantaneamente no impacto da aeronave.
– O resgate, elemento central na trama, é apresentado de forma condensada no filme, ao passo que na realidade demandou duas complexas operações para salvar os sobreviventes.
– O copiloto, omitido na narrativa cinematográfica, resistiu à queda, mas, aprisionado nas ferragens, encontrou sua fatídica conclusão dias após o acidente.
– A trajetória de Roberto e Nando, retratada como uma jornada conjunta, contrasta com a discrepância inicial na escolha do caminho certo para buscar auxílio nos eventos reais.
– O acidente em si, datado em 13 de outubro de 1972, reflete a veracidade histórica, e, conforme descrito, 33 indivíduos sobreviveram inicialmente, mas devido às adversidades, apenas 16 permaneceram quando o resgate finalmente ocorreu.
– A controvérsia do canibalismo, tão impactante no filme quanto na realidade, é um aspecto que o roteiro destaca fielmente, demonstrando os extremos a que os sobreviventes foram forçados para garantir sua subsistência nos dias posteriores ao desastre aéreo da Força Aérea Uruguaia.

e aí? Ficou curioso pra assistir?

Por: Wanderson Dutch.

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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