Os evangélicos têm medo de tanta coisa que não existe na prática, sofrem mais na imaginação do que na realidade, eles morrem de medo do diabo, criatura maléfica criada pela própria igreja que eles tanto defendem, têm medo do inferno, “macumba”, do “comunismo”… A lista de medo é grande, como a lista de coisas absurdas que eles fazem em nome “de Jesus”.
Vamos para um resumão do que é o comunismo?
A grosso modo, é uma teoria política e econômica que surgiu no século XIX, como uma crítica ao capitalismo e à sociedade burguesa. Seu objetivo principal é estabelecer uma sociedade sem classes, onde todos os meios de produção são de propriedade coletiva e a distribuição de recursos é feita de forma equitativa, de acordo com as necessidades de cada um.
O comunismo foi desenvolvido por filósofos e economistas, como Karl Marx e Friedrich Engels, que acreditavam que o capitalismo era um sistema que explorava a classe trabalhadora, gerando desigualdades sociais e econômicas. Eles propuseram uma alternativa ao capitalismo, que seria uma sociedade socialista, onde os trabalhadores teriam controle dos meios de produção e a riqueza seria distribuída igualmente.
No entanto, o comunismo só se tornou uma realidade em alguns países, como a União Soviética, a China, Cuba, entre outros. Esses países adotaram o modelo de partido único, onde o Estado controlava todos os aspectos da vida social e econômica, o que resultou em regimes autoritários e repressivos.
Apesar dos ideais comunistas serem bem intencionados, muitos críticos argumentam que o comunismo é uma ideologia utópica, que não funciona na prática. Eles afirmam que a falta de incentivo financeiro e a ausência de propriedade privada levam a uma falta de eficiência econômica, já que não há estímulo para inovação e produtividade. Além disso, o sistema de partido único, que geralmente acompanha o comunismo, acaba restringindo a liberdade individual e a democracia.
É importante salientar que nem todos os evangélicos têm medo do comunismo. No entanto, é verdade que em muitas comunidades evangélicas, especialmente nas Américas, o comunismo é visto com desconfiança e até mesmo com medo.
Uma das razões para isso é a associação histórica entre o comunismo e o ateísmo. Muitos líderes comunistas, como Stalin e Mao, promoveram a ideia de que a religião era uma forma de opressão e que deveria ser erradicada. Isso levou a perseguições de cristãos e outras religiões em países comunistas, o que gerou um sentimento de hostilidade em relação ao comunismo em muitos círculos religiosos.
Além disso, a ênfase no coletivismo e na propriedade coletiva dos meios de produção no comunismo pode ser vista como uma ameaça aos valores cristãos de liberdade individual e propriedade privada. Para muitos evangélicos, a ideia de que todos os bens e propriedades devem ser compartilhados pode parecer contrária à noção bíblica de que cada pessoa deve ser recompensada de acordo com seu trabalho e esforço.
Também é importante lembrar que em muitos países, especialmente nas Américas, o comunismo foi associado à Revolução Cubana liderada por Fidel Castro, que reprimiu a igreja católica e expulsou muitos líderes religiosos do país. Isso gerou uma associação negativa com o comunismo em muitos círculos religiosos, incluindo evangélicos.
No capitalismo, a distribuição de recursos é baseada no poder aquisitivo, o que significa que aqueles com mais dinheiro têm acesso a mais recursos. Isso leva a um aumento da desigualdade social e econômica, que pode resultar em exclusão social e pobreza.
O comunismo, por outro lado, busca estabelecer uma sociedade sem classes, onde todos os indivíduos têm acesso aos mesmos recursos e oportunidades. Por que isso seria ruim ???
Stalin e a perseguição aos cristãos.
É comum que o comunismo seja associado a líderes autoritários e a regimes opressivos. No entanto, é importante lembrar que cada período da história tem sua própria dinâmica e que não podemos nos apegar aos erros de líderes comunistas do passado para descartar completamente a ideologia.
Assim como o capitalismo, o comunismo é uma ideologia complexa que pode ser implementada de diferentes maneiras, dependendo do contexto histórico e cultural.
Em linhas gerais, o que eu posso dizer é que muitos dos erros cometidos por líderes comunistas no passado foram resultado de circunstâncias históricas específicas, como a Guerra Fria e a pressão externa para combater o comunismo. Em muitos casos, líderes comunistas foram obrigados a tomar medidas extremas para proteger seus países e regimes da intervenção estrangeira.
No entanto, é importante também reconhecer que a ideologia comunista não é perfeita e pode ter limitações em sua implementação. A falta de incentivo econômico e a restrição à liberdade individual são algumas das críticas mais comuns ao comunismo.
