7 filmes biográficos pra você assistir ainda este ano

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O final de semana é um momento perfeito para se perder em histórias reais e cativantes, e os filmes biográficos são uma escolha excepcional para isso. Eles nos oferecem uma visão única das vidas de figuras notáveis e nos inspiram com suas jornadas de triunfo, desafio e autodescoberta. Nesta seleção de sete filmes biográficos, vamos explorar cada obra com profundidade, destacando seus principais pontos importantes e a riqueza de suas narrativas.

1) “Snowden: Herói ou Traidor?”

“Snowden: Herói ou Traidor?” é mais do que um simples filme biográfico; é uma exploração intensa do dilema entre segurança nacional e privacidade individual. O filme, dirigido por Oliver Stone, segue a vida de Edward Snowden, um ex-analista da CIA que se tornou um denunciante notório ao expor as atividades de vigilância em massa do governo dos Estados Unidos. Snowden revelou ao mundo que os EUA estavam monitorando não apenas seus cidadãos, mas também líderes e cidadãos de nações aliadas, incluindo o Brasil. O filme levanta questões essenciais sobre ética, cidadania e responsabilidade, fazendo-nos questionar onde traçar a linha entre um herói que busca a verdade e um traidor que quebra segredos de Estado.

2) “Lixo extraordinário 

O documentário “Lixo Extraordinário,” dirigido por Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley, nos convida a mergulhar em um mundo que muitos prefeririam ignorar: o imenso depósito de lixo de Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. No entanto, o filme transforma essa realidade sombria em uma narrativa extraordinária, revelando a beleza e a dignidade encontradas mesmo nos lugares mais improváveis.

O filme acompanha o renomado artista plástico brasileiro Vik Muniz em seu projeto artístico ousado e inspirador. Muniz decide trabalhar com os catadores de materiais recicláveis do Jardim Gramacho, retratando-os em retratos monumentais feitos a partir de materiais encontrados no próprio lixão. O resultado não é apenas uma série de obras de arte impressionantes, mas também uma jornada emocional que nos faz repensar nossa relação com o consumo e o descarte.

“Lixo Extraordinário” destaca a humanidade presente naqueles que trabalham incansavelmente na separação e reciclagem de resíduos, muitas vezes em condições difíceis. O filme nos apresenta aos catadores de Jardim Gramacho, pessoas que, apesar das adversidades, mantêm sua dignidade e perseverança. Suas histórias individuais, sonhos e aspirações são tão vibrantes quanto os retratos criados por Muniz.

A obra cinematográfica também lança luz sobre questões ambientais e sociais cruciais. Ele nos lembra do impacto ambiental do nosso consumismo desenfreado e da importância da reciclagem. Além disso, coloca em pauta a desigualdade e a exclusão social que persistem em nossa sociedade, à medida que acompanhamos os catadores em sua luta por melhores condições de trabalho e reconhecimento.

O documentário “Lixo Extraordinário” é mais do que um registro visual de um projeto artístico único

3) “Harriet – O Caminho para a Liberdade”

“Cynthia Erivo brilha em “Harriet – O Caminho para a Liberdade,” uma cinebiografia dedicada a contar a extraordinária história de Harriet Tubman, uma das maiores heroínas da história americana. O filme destaca a incrível coragem de Tubman ao fugir da escravidão e, subsequentemente, resgatar centenas de outros escravizados por meio da Ferrovia Subterrânea. A importância deste filme vai além de retratar a história de Tubman; ele serve como um lembrete poderoso do impacto que um indivíduo determinado pode ter na luta pela liberdade e justiça. Tubman é um símbolo da resiliência humana e da inabalável busca por igualdade em um mundo marcado pela opressão racial.

4) “Malcolm X” (1992) – Dirigido por Spike Lee

“Malcolm X” é mais do que um simples filme biográfico; é um monumento à jornada de um homem que se transformou de criminoso a líder dos direitos civis. Denzel Washington personifica magistralmente Malcolm X, revelando sua complexidade e a evolução de suas crenças. O filme nos leva através da luta de Malcolm X contra a opressão racial, desde seus dias turbulentos até sua ascensão como uma voz inspiradora. Ele nos lembra que a perseverança e a busca pela justiça podem transformar vidas e sociedades inteiras.

5) “Fruitvale Station: A Última Parada”

“Fruitvale Station” lança luz sobre a vida truncada de Oscar Grant, vítima de brutalidade policial. Michael B. Jordan oferece uma atuação poderosa que nos conecta profundamente com a humanidade de Oscar. Este filme nos força a encarar as consequências trágicas da violência policial e a necessidade urgente de reformas. A história de Oscar Grant ressoa como um lembrete doloroso de que, por trás de cada estatística de brutalidade policial, há uma vida perdida, cheia de potencial.

6) “Judas e o Messias Negro”

“Judas e o Messias Negro” traz à tona a história de Fred Hampton, um líder carismático dos Panteras Negras, e seu trágico destino. Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield entregam performances excepcionais, destacando as complexidades de seus personagens. O filme ilustra vividamente como o ativismo de Hampton ameaçou o status quo, resultando em sua morte prematura. É uma lembrança poderosa de como os movimentos de igualdade racial enfrentaram uma resistência feroz, e da necessidade contínua de lutar contra a injustiça.

7) “Garapa” (2009)

“Garapa” é um documentário pungente que revela a realidade cruel da pobreza extrema e da fome. José Padilha nos leva ao cerne das lutas de famílias brasileiras que lutam diariamente para sobreviver. Este filme nos faz confrontar a desigualdade social de maneira crua e comovente. Ele nos lembra da importância de políticas públicas que abordem as necessidades básicas das comunidades mais vulneráveis. “Garapa” é um chamado à ação para conscientização e solidariedade.

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Wanderson Dutch.

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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