Zenaide Silva: a artista multifacetada que deixou sua marca na cultura brasileira
Zenaide Cecília Pereira da Silva, nascida em Campinas, interior de São Paulo, em 19 de janeiro de 1956, foi uma artista completa: atriz, cantora, poetisa, bailarina e modelo. Conhecida em alguns trabalhos como Zenaide Zen, ela deixou sua marca na cultura brasileira ao longo de sua carreira.
Formada em artes cênicas pela renomada universidade de Harvard nos Estados Unidos, Zenaide iniciou sua carreira no grupo teatral “Sinfonia Negra” em Campinas, onde se destacou como bailarina, dançando com nomes consagrados como Ismael Ivo e Marilena Ansaldi. No teatro, ela brilhou em peças como “Escuta, Zé!” em 1977 e “Macunaíma” em 1978.
Na televisão, Zenaide atuou em produções marcantes, como a novela “Os Adolescentes” na TV Bandeirantes em 1981 e a minissérie “O Tronco do Ipê” na TV Cultura no ano seguinte. Em 1982, ela apresentou o programa “Outras Palavras” na TV Bandeirantes, dirigido pelo renomado cineasta Walter Salles Júnior. Zenaide também deixou sua marca na TV Globo, atuando na minissérie “Anarquistas, Graças a Deus” em 1984 e interpretando Iabá Dorotéia na minissérie “Tenda dos Milagres” em 1985.
No cinema, a artista brilhou em cinco filmes, estreando em 1982 no longa “Os Trapalhões na Serra Pelada”. Em seguida, ela atuou em produções como “A Próxima Vítima” em 1983, “Rio Babilônia” no mesmo ano, “Chico Rei” em 1985 e “Ópera do Malandro” em 1986.
Além de seu talento artístico, Zenaide também foi uma ativista social e líder do movimento negro durante seu tempo na Alemanha. Infelizmente, ela faleceu em 17 de setembro de 2011, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, aos 55 anos de idade, vítima de um AVC. A sua obra, no entanto, continua a ser lembrada e admirada por todos que a acompanharam e se emocionaram com seu talento.
A história da filosofia é tradicionalmente associada ao mundo grego antigo, com nomes como Sócrates, Platão e Aristóteles sendo considerados os fundadores do pensamento filosófico. No entanto, há argumentos que sugerem que a filosofia não nasceu na Grécia, mas sim no antigo Egito, conhecido como Kemet pelos seus habitantes.
Os estudos sobre a presença da filosofia em Kemet começaram a ganhar força na década de 1950, com o trabalho do filósofo senegalês Cheikh Anta Diop. Diop argumentou que a filosofia egípcia era tão antiga quanto a grega e que influenciou profundamente a cultura grega. Ele também afirmou que muitos conceitos filosóficos gregos tinham raízes egípcias.
Um dos principais exemplos disso é a ideia de maat, que era a base da ética egípcia. Maat se refere a uma ordem cósmica que governa o universo e a todos os seres nele contidos. A ideia de maat influenciou profundamente a ética e a moralidade gregas, bem como a noção de justiça e equilíbrio, que foram fundamentais na filosofia de Platão.
Além disso, a filosofia egípcia também se preocupava com a natureza do universo e da existência humana. O filósofo egípcio Ptahhotep, por exemplo, escreveu um tratado sobre a sabedoria, que incluía reflexões sobre a natureza da vida, da morte e do universo. Ele também discutiu a importância da virtude e do comportamento ético em sua obra.
Outro filósofo egípcio importante foi Imhotep, que foi uma figura chave na construção das grandes pirâmides de Giza. Imhotep foi também um médico e um astrônomo e escreveu extensivamente sobre a natureza do universo e da existência humana. Ele também desenvolveu técnicas médicas avançadas, que foram utilizadas na prática médica por muitos anos.
No entanto, a história da filosofia egípcia foi amplamente ignorada e negligenciada pela tradição ocidental. Isso se deve, em grande parte, à colonização e ao imperialismo europeu, que privilegiaram a história e a cultura gregas em detrimento de outras culturas do mundo. A hegemonia cultural europeia, que se estabeleceu a partir do século XVI, foi responsável por obscurecer a rica tradição filosófica africana.
Em resumo, a filosofia não nasceu apenas na Grécia antiga, mas também teve suas raízes na antiga Kemet. A filosofia egípcia influenciou profundamente a cultura grega e muitos conceitos filosóficos gregos têm suas raízes na tradição egípcia. É importante que a tradição filosófica africana seja valorizada e estudada, a fim de se reconhecer a diversidade e a riqueza do pensamento humano.
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