Tu não tens uma vida. Você É vida.
Nas minhas postagens das minhas redes eu compartilho os mais variados temas com vocês. Aqui no meu site LerMais, minha proposta não é exclusivamente falar apenas de notícias, mas também trazer temas importantes para a reflexão, algo cada vez mais escasso nesse mar de desinformação que muitas vezes domina as mídias sociais. E isso tem um propósito, você sabe. Quanto mais a população está distraída sobre questões fundamentais que estão sendo decididas por meio da política, mais fácil é controlar o povo. E, principalmente, quanto mais você está alienado ou alienada para a verdade sobre sua existência, mais fácil também é para você ficar ansioso, depressivo, desesperançoso, consumista. Mas saiba: o simples fato de você parar seu tempo para ler esse texto e pensar sobre questões existenciais já te coloca fora da manada. Então, desde já, parabéns!
Mas vamos além.
Infelizmente, eu tive contato muito tarde com a sabedoria de Nikola Tesla—estou falando de uns cinco anos atrás. Mas não é sobre ele exatamente que quero falar, e sim sobre algo maior, algo que sua visão tocava e que ressoa com o que venho refletindo ultimamente.
Todos nós estamos conectados. E isso não é uma metáfora bonita, nem um pensamento abstrato. É a realidade. Somos uma coisa só. A separação é apenas uma ilusão construída, uma distorção que nos ensinam desde cedo para que acreditemos que estamos sozinhos, isolados dentro de corpos e identidades limitadas. Mas a verdade é que tudo pulsa junto—o que sentimos, pensamos e fazemos reverbera no todo.
Tesla compreendeu isso ao enxergar o universo como um grande campo energético interligado. E hoje eu percebo que essa sabedoria vai muito além da física. Está na vida, no tempo, nas escolhas e nas conexões invisíveis que nos moldam. E é sobre isso que quero falar aqui.
Você já se perguntou sobre a ilusão da separação? O mundo moderno te ensina que você é um indivíduo isolado, que sua existência se limita à sua carne, às suas posses, às suas ideias. No entanto, isso é uma mentira que te afasta da sua verdadeira natureza. Você não está separado do todo. Você é uno com o sol, a terra, o ar.
Na cosmovisão africana, tudo é energia, tudo é conexão. O conceito de Ubuntu, tão presente em diversas tradições africanas, ensina que “eu sou porque nós somos”. A vida não é uma experiência individualista, mas sim um fluxo contínuo de interdependência. Você respira o que as árvores exalam, você se aquece com a luz que o sol emana, você se nutre da terra que seus ancestrais pisaram. Como, então, poderia estar separado disso?
Mas perceba que a ilusão da separação não é um erro ingênuo, e sim um projeto. O Ocidente construiu sua hegemonia sobre a fragmentação, sobre a desconexão dos povos, sobre a alienação do ser humano em relação à sua própria essência. Criou-se a falsa ideia de que existimos apenas como engrenagens em um sistema, e que nossa única função é produzir e consumir, obedecer e aceitar. Esse modelo de mundo alimenta o medo, porque um povo assustado é um povo manipulável.
E é exatamente por isso que o resgate das nossas raízes é revolucionário. Quando você entende que não há separação entre você e o cosmos, que não há diferença entre a pulsação do seu coração e a vibração do universo, você se liberta. Quando você entende que seu corpo é terra, que sua alma é vento, que sua existência é luz, nenhuma cadeia mental pode te aprisionar.
Por isso, te convido a refletir: o que acontece quando você começa a viver em harmonia com essa verdade? Quando deixa de enxergar a si mesmo como um ser isolado e passa a sentir sua conexão inquebrantável com o todo? Quando entende que a prosperidade que você busca não está fora, mas sim dentro, pois você já é a própria abundância do universo manifestada na matéria?
Nosso povo sempre soube disso. Nossos ancestrais dançavam para a chuva, conversavam com os rios, compreendiam a linguagem dos ventos. Sabiam que a terra é uma mãe generosa e que a vida é sagrada em cada detalhe. Esse conhecimento foi roubado, apagado, desacreditado. Mas ele ainda pulsa em nosso sangue, em nossa memória genética, em nossa intuição que insiste em nos chamar de volta para casa.
Chegou a hora de lembrar quem somos. De nos reconectarmos. De sabermos, mais do que nunca, que não há separação entre o eu e o todo. Você não é apenas um observador do universo. Você é o próprio universo se observando.
E isso, minha gente, é liberdade.