Uma filosofia que não entristece não é uma filosofia confiável

A filosofia, serviu-me ( mesmo não tendo essa função, como afirmava Aristóteles) como uma ferramenta oportuna. Contudo, ela também pode ser qualquer coisa, ora boa, ora má. Sempre dependerá de quem a utiliza.

Ela me serviu e continua me servindo, como um auxilio necessário que possibilita eu suportar às insolências da minha vida karmica, dessa forma, fazendo com que essa existência, tenha um sentido bom e agradável, mesmo que seja um sentido paulatinamente bom e agradável.Eu já fui alienado, porém,ela me libertou de todos os dogmas medíocres que eu forçadamente apreendi.

Algumas vezes, paira em mim, um sentimento “LOST”, isto é, totalmente perdido, sem direção, no que toca aos diversos aspectos de minha vida orgânica. A mesma filosofia que me libertou, também me proporcionou ao niilismo depressivo; e quando eu estava lá, jogado ao caos sombrio e melancólico de minha vil existência insignificante, foi a filosofia que me proporcionou a minha saída desse estado umbralino e o retorno a uma vida com outras vibrações melhores.

Enfim, a filosofia, também é um Deus que dança em mim.

Minhas leituras não me fizeram arrogante, prepotente, desdenhoso, pelo contrário, eu me tornei uma pessoa mais humildade. Passei a reconhecer o tamanho da minha pequenez diante da vastidão do universo e diante dessa nossa intrigante existência. Pessoas vem, pessoas vão…

Porém, lá no fundo você sempre irá guardar aquela pessoa especial que você nunca esquece. Eu tenho pessoas incríveis guardadas em minha memória, porém, algumas já morreram, outras estão vivas. Também tenho consciência que eu sou especial para milhares de pessoas e para outras, nada demais… Entretanto, sou o que sou, porque escolhi olhar pra vida com a força afirmativa do “Amor Fati” (conceito bem explorado por Nietzsche no Livro A Gaia Ciência ). Encaro a vida como um aprendiz, não tento mudar coisas que não podem ser alteradas. Minha preocupação está no aqui, no agora, neste instante em que estou vivo.

Nesta perspectiva eu sigo mudando o que está sob meu domínio, não me preocupando com os anseios do futuro inexistente. Tenho pleno conhecimento das minhas limitações, debilidades, fracassos, procastinações, dos meus erros, sobretudo, de que estou longe de qualquer perfeição ou modelo de santidade.

Tenho consciência de que meus textos mudam o curso do dia de muitas pessoas. E para melhor, tô mentindo? Escolho com muita atenção, tudo o que posto e escrevo. Eu uso as redes sociais pra postar coisas úteis.

Por fim, gosto de impactar positivamente o seu dia com boas reflexões. “Pessoas felizes fazem outras felizes.”(Anne Frank)

 

Redação:

Wanderson Dutch

Influenciador digital, crítico social.

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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