Sobre o Apagão Cibernético e o Fim das Redes Sociais

Um problema durante a atualização de software da empresa CrowdStrike causou um apagão global em diversos serviços no Brasil, incluindo saúde, finanças, telecomunicações e aeroportos, nesta sexta-feira (19/7).Isso me acendeu um sinal de urgência.

As companhias aéreas relataram a possibilidade de atrasos durante as operações de voos no Brasil. A Latam e a Gol informaram que, até o momento, não houve impacto nos voos. No entanto, as operações da Azul podem sofrer atrasos.

Apesar das declarações das companhias, algumas cidades tiveram suas operações de voo prejudicadas pela queda cibernética. Confira os aeroportos afetados:

No aeroporto de Brasília, foram registrados atrasos em seis voos da Azul, segundo a Inframerica. O sistema da Azul, que opera 95% dos voos em Viracopos, também foi prejudicado pelo apagão, resultando em atrasos, de acordo com o g1.

Os problemas cibernéticos também afetaram outros setores no Brasil. Alguns aplicativos e serviços foram impactados, como:

O aplicativo do Bradesco continua fora do ar, enquanto outros relatam ter normalizado seus serviços. A locadora de veículos Localiza, uma das maiores do país, também está com o aplicativo indisponível.

Além das operações de voos e bancos, os sistemas internos de apoio do Supremo Tribunal Federal (STF) foram afetados pelo apagão. Os serviços de apoio, especialmente utilizados pelo público interno, ainda estão sendo reativados. Por volta das 7h, o portal do STF foi restabelecido.

Em nota encaminhada ao Metrópoles, o Nubank informou que seus serviços seguem operando normalmente. O único impacto identificado até o momento está na operação dos canais de atendimento ao cliente, resultando em um tempo maior do que o habitual nas interações.

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Novos tempos, novos desafios nas redes. 

Durante muitos anos, eu mantive um foco em um nicho específico, que muitos de vocês passaram a me conhecer através dele: O Martelo de Nietzsche. Trabalhei ininterruptamente por sete anos com essa página, realizando inúmeras atividades, como contato com pessoas influentes, publicidades, viagens e intercâmbios. Ela foi um marco não só na minha vida, mas na de muitas pessoas, graças à produção exaustiva de conteúdo que eu fazia.

No entanto, em um belo dia, 14 de janeiro de 2022, essa página foi derrubada, e minha renda financeira, que eu alcançava por meio dela, foi reduzida a zero. Isso mesmo, zero. Essa situação me lançou em um vazio imenso, e eu precisei me reinventar.

Por que estou compartilhando isso com vocês? Já faz algum tempo que muitos especialistas estão alertando sobre a possibilidade de um apagão cibernético, onde ninguém conseguirá acessar a internet ou as redes sociais por tempo indeterminado. Esse é um dos principais motivos pelos quais eu insisto em ter meu próprio site, que é este que vocês estão acessando para ler este texto. Além disso, é por isso que agora estou focando em um grupo no Telegram. Ao que tudo indica, estamos prestes a viver um novo momento nas nossas relações em rede. Não é teoria da conspiração; o recente episódio do apagão cibernético me alertou para essa possibilidade.

Ter um grupo fora das redes sociais é essencial, pois, aparentemente, poucas formas de interações online serão permitidas. Portanto, se você considera importante o trabalho que venho fazendo, fique atento aos outros meios de comunicação em que estou presente para que você continue me acompanhando. Diversificar plataformas é crucial para garantir que nosso trabalho e nossa comunicação permaneçam resilientes diante de qualquer imprevisto tecnológico.

A inteligência artificial (IA) tem transformado diversos aspectos da sociedade, desde a maneira como trabalhamos até a forma como nos comunicamos e consumimos informações. Um dos setores mais impactados por essa revolução tecnológica é a criação de conteúdos digitais. A IA não só facilita a produção de conteúdo, mas também está começando a criar novos tipos de influenciadores digitais, que são perfis exclusivamente artificiais.

Esses novos influenciadores virtuais, como Lil Miquela e Shudu Gram, são exemplos de perfis artificiais que já conquistaram milhões de seguidores nas redes sociais. Criados com tecnologia avançada de IA e gráficos de computador, eles interagem com seus seguidores, publicam conteúdos regularmente e até fazem propaganda para grandes marcas. Essa tendência está crescendo rapidamente, pois as empresas veem nesses influenciadores artificiais uma oportunidade de criar campanhas altamente controláveis e sempre positivas, sem os riscos associados aos comportamentos imprevisíveis dos influenciadores humanos.

A ascensão dos influenciadores artificiais traz uma série de questionamentos sobre o futuro dos criadores de conteúdo humanos. Com a IA sendo capaz de gerar textos, imagens e vídeos de alta qualidade, muitos temem que os criadores humanos se tornem obsoletos. A IA pode produzir conteúdo a uma velocidade e custo muito mais baixos, além de ser programável para atender a demandas específicas do mercado. Isso coloca uma pressão significativa sobre os criadores humanos para se adaptarem e encontrarem novos nichos onde a criatividade e a autenticidade humanas ainda sejam valorizadas.

Além disso, a IA está revolucionando o próprio processo de criação de conteúdo. Ferramentas de IA como GPT-4, que é capaz de escrever textos complexos e realizar tarefas de edição, estão tornando o processo de produção de conteúdo mais eficiente. Programas de edição de vídeo com IA, como os da Adobe, automatizam tarefas tediosas, permitindo que os criadores humanos se concentrem em aspectos mais criativos do trabalho. No entanto, a linha entre criação assistida por IA e criação inteiramente automatizada está se tornando cada vez mais tênue.

Para muitos criadores de conteúdo, a chave para sobreviver a essa revolução será a capacidade de se diferenciar através da autenticidade e da conexão humana. Enquanto a IA pode replicar muitos aspectos da produção de conteúdo, ela ainda não pode substituir a experiência humana, a empatia e a capacidade de contar histórias de forma verdadeiramente significativa. Criadores que conseguirem manter essas qualidades terão uma vantagem competitiva.

Obrigado por sua atenção!

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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