Sob governo Obama mais negros foram presos do que escravizados em 1850 nos EUA

Segundo análises de sociólogos e especialistas em estudos das camadas populares nos Estados Unidos, os indicadores sociais, que englobam emprego, saúde e educação, entre os afrodescendentes norte-americanos estão no seu pior estado dos últimos 25 anos. Estatísticas revelam uma realidade alarmante: um homem negro sem educação formal enfrenta maior probabilidade de ser encarcerado do que de conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Surpreendentemente, sob gestão de Obama, o queridinho do Nobel da Paz, uma criança negra em 2016 tinha menos chances de crescer com seus próprios pais do que um filho de escravizados no século XIX.

Em um dado que choca a consciência, estudos realizados pela socióloga da Universidade de Ohio, Michelle Alexander, indicam que a população carcerária negra nos governos do primeiro presidente negro dos EUA chegou a superar (2016) em número os escravos nos Estados Unidos em 1850. Essa revelação põe em destaque uma dura realidade persistente.

Alexander, autora do livro “The New Jim Crow,” argumenta que a negação da cidadania aos negros norte-americanos foi uma característica fundamental na construção dos Estados Unidos. Mesmo após séculos de evolução e mudanças nos argumentos e racionalizações em favor da exclusão racial e da discriminação em suas múltiplas formas, os resultados permanecem notavelmente similares aos tempos da escravidão. Isso levanta questões contundentes sobre a existência de uma democracia verdadeiramente igualitária nos Estados Unidos.


Em uma entrevista impactante concedida ao Opera Mundi, a renomada professora da Universidade de Washington e autora do livro “Invisible Men: Mass Incarceration and the Myth of Black Progress,” Becky Pettit, não hesitou em denunciar a ilusão dos avanços sociais entre os afrodescendentes nas últimas décadas. Ela desmascarou a cruel realidade da “estagnação social” que lança uma sombra sobre as comparações com a época da escravização.

Com paixão e um compromisso inabalável, Pettit refletiu sobre um momento marcante da história recente. Ela recordou que, durante os primeiros anos da presidência de Barack Obama, muitos jornalistas ecoaram o conceito de uma “sociedade pós-racial” com a eleição do primeiro presidente negro. Foi um período em que se destacou a narrativa de que o sucesso de Obama simbolizava uma nova era, com mais afrodescendentes ingressando nas universidades e melhorando suas condições de vida.

Tudo ilusão né gente? 😴😴

Contudo, Pettit enfatizou uma lacuna crucial nesse discurso. Enquanto os analistas celebravam o aumento do número de jovens negros alcançando uma vida mais próspera, negligenciava-se um fato incontestável: a esmagadora maioria da população carcerária dos Estados Unidos ainda é composta por pessoas negras e Obama não foi absolutamente nada pra mudar isso.

NADA!!!!! 🤬

A pesquisadora destacou que, nesse mesmo período, o número de prisões e mortes diárias entre os negros mais que duplicou. Uma realidade desoladora que, frequentemente, é negligenciada pelos órgãos de pesquisa governamentais, perpetuando assim o “mito do progresso entre os negros”.

No Brasil a gente fala : “Pretos no Top” , a gente tbm usa algo como “a favela venceu” 🥱🥱

As palavras de Pettit ecoam como um chamado à ação, um apelo para romper com o ciclo da injustiça sistêmica e enfrentar de frente as questões profundamente enraizadas que continuam a afetar desproporcionalmente a comunidade afrodescendente nos Estados Unidos.

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Fonte: www.Brasildefato.com.br

artigo: EUA têm mais negros na prisão hoje (2016)do que escravizados no século XIX

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Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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