Só tenha os filhos que puder criar

Mais e mais pessoas estão questionando se estão realmente prontas e capazes de criar um filho, especialmente em um mundo cada vez mais complicado e incerto. No entanto, ainda há muitas pessoas que decidem ter filhos, mesmo que não tenham as condições necessárias para cuidar adequadamente deles. Infelizmente, isso é mais comum do que se imagina e, em muitos casos, é mais uma forma de crueldade do que de amor.

Há muitas razões pelas quais alguém pode querer ter um filho, mesmo que não tenha condições de criá-lo. Algumas pessoas sentem a pressão da sociedade para ter filhos, enquanto outras têm um desejo intenso de ter uma criança, independentemente de suas circunstâncias financeiras. Mas a realidade é que trazer uma criança ao mundo sem condições financeiras e sociais adequadas pode ter consequências devastadoras para a criança, bem como para a família como um todo.

A falta de recursos financeiros é apenas uma das muitas razões pelas quais alguém pode não ter condições de criar um filho. A falta de tempo, espaço, apoio emocional e social também pode dificultar muito a criação de uma criança. Infelizmente, quando as pessoas decidem ter um filho sem levar em consideração essas questões, elas não estão apenas colocando a vida da criança em risco, mas também sua própria vida.

A verdade é que ter um filho é uma das maiores responsabilidades que alguém pode assumir. Não é apenas uma questão de dar à luz e amar incondicionalmente. É preciso estar preparado para cuidar da criança em todas as áreas, incluindo financeiramente, emocionalmente e fisicamente. E quando uma pessoa não tem as condições adequadas para cuidar de uma criança, ela está essencialmente condenando a criança a uma vida de dificuldades e desafios.

É importante lembrar que ter um filho não é um direito, mas sim um privilégio que deve ser concedido apenas a quem pode cuidar adequadamente de uma criança. Infelizmente, muitas pessoas ainda veem a criação de filhos como um ato de amor incondicional, mesmo quando suas próprias vidas estão em tumulto. Isso é especialmente preocupante quando se considera que muitas vezes são as crianças que sofrem mais quando são criadas em condições inadequadas.

Se você não tem saúde mental e emocional, ou se não possui recursos financeiros suficientes para oferecer uma vida digna para seus filhos, talvez seja hora de repensar sua decisão de ter filhos. Ter uma criança exige muito mais do que amor e dedicação; exige planejamento, recursos e habilidades que nem sempre estão disponíveis.

É importante lembrar que criar uma criança requer mais do que amor. É necessário ter condições financeiras para garantir uma moradia segura e confortável, alimentação saudável, vestuário adequado, saúde e educação de qualidade. Além disso, é preciso ter equilíbrio emocional e estabilidade financeira para lidar com os desafios que a criação de uma criança traz.

Não ter condições para criar uma criança pode ter consequências devastadoras. As crianças que crescem em situações precárias geralmente enfrentam inúmeros desafios, como falta de acesso à educação, problemas de saúde, violência doméstica e pobreza. Esses fatores podem levar a um ciclo interminável de desvantagem e desesperança, que muitas vezes se perpetua por gerações.

Portanto, se você não tem condições de criar uma criança, não coloque mais uma pessoa no mundo para sofrer. É preciso ter a coragem de admitir suas limitações e tomar decisões conscientes em relação à paternidade. Isso pode incluir adiar a maternidade ou paternidade até que você esteja mais preparado, considerar outras formas de paternidade, como a adoção, ou simplesmente optar por não ter filhos.

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Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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