A história de Simeon Toko é marcada por feitos impressionantes, frequentemente chamados de “milagres” no Ocidente. Esse termo pode ser útil para dialogar com os mais leigos, mas quem está no processo de despertar sabe que não se trata de milagres, e sim da manipulação consciente da energia para alterar uma realidade específica. Existem muitos relatos de testemunhas oculares sobre os feitos de Simeon, assim como há elementos de folclore ao seu redor.
Este texto não busca convencer ninguém sobre a existência do mundo oculto e invisível aos olhos comuns. Meu objetivo aqui é compartilhar conhecimento. A jornada de descoberta é pessoal, e cabe a você decidir como interpretar o que apresento. Eu apenas ofereço ferramentas, caminhos e histórias – o significado que você dá a elas será sempre uma escolha sua, guiada por sua própria percepção e crenças.
Simeon Toko nasceu em 24 de fevereiro de 1918, no norte de Angola, em um período marcado pela colonização e pelas tentativas de apagar as tradições africanas ancestrais. Desde cedo, sua vida foi cercada por eventos místicos, e aqueles que ainda não haviam sido completamente programados pela mentalidade colonizada sabiam que ele era especial. Seu nascimento foi acompanhado por sinais que os mais velhos reconheceram imediatamente: ele era um daqueles que carregavam dentro de si um poder que poucos compreendem, mas que sempre existiu na terra dos antigos.
Muitos africanos que ainda estavam conectados às tradições dos seus ancestrais entendiam que Simeon Toko não era um homem comum. Seu nascimento foi previsto, e um missionário britânico, que seguia a tradição cristã, teve um sonho vívido de que um grande rei havia chegado ao mundo. Impulsionado por essa visão, ele procurou pelo menino e, ao encontrá-lo, sentiu que Simeon era o escolhido. Mas aqueles que conheciam os segredos dos antigos sabiam que não se tratava de uma questão de realeza no sentido ocidental, mas sim da manifestação de uma consciência poderosa, capaz de moldar a realidade ao seu redor.
Desde jovem, ele demonstrou uma capacidade extraordinária de influenciar as pessoas, não pelo medo ou pela força, mas pela vibração que emanava. Quando fundou um coral dentro da igreja que frequentava, suas canções iam além da música; elas despertavam algo profundo em quem as ouvia. A energia que ele canalizava através do canto não era apenas uma expressão artística, mas uma demonstração do poder ancestral que ressoava dentro dele.
Os missionários europeus que estavam na igreja observaram isso e ficaram desconfortáveis. Eles viam em Simeon algo que não conseguiam explicar dentro dos limites de sua doutrina, algo que desafiava a narrativa imposta ao continente africano. Alguns diziam que ele possuía “poderes mágicos”, mas quem conhece as tradições do Antigo Egito (Kemet) e de outras culturas africanas sabe que não se trata de magia no sentido ocidental. Trata-se da ciência da mente, do poder de transformar a realidade a partir da consciência.
Os missionários, incapazes de compreender essa força e temendo perder o controle, decidiram bani-lo da igreja. Mas Simeon Toko já sabia que sua missão não poderia ser limitada por instituições criadas para domesticar a mente dos seus irmãos. Ele seguiu seu caminho, fundando sua própria congregação, onde aqueles que estavam despertos poderiam se reunir e continuar a expandir sua conexão com o divino sem as amarras impostas pelos colonizadores.
A Manifestação do Poder Ancestral
A maior prova de seu poder veio durante a invasão belga ao Congo. Naquele momento, o exército europeu tinha um único objetivo: dizimar Simeon e seus seguidores, garantindo que seu legado fosse apagado antes que crescesse ainda mais. Mas o que aconteceu foi um lembrete de que o universo responde ao chamado daqueles que realmente conhecem a verdade sobre sua própria natureza.
Para quem achar o relato a seguir puro folclore e fantasia, sugiro ler A Autobiografia de Paramahansa Yogananda.
Relatos contam que, quando os soldados belgas chegaram, armados e confiantes de que teriam uma vitória fácil, Simeon não demonstrou medo. Em vez disso, ele fechou os olhos e entrou em um estado profundo de oração e conexão.
Enquanto Simeon orava, uma força inexplicável tomou conta do ambiente. Testemunhas relataram a aparição de figuras imponentes, seres de luz e energia que pareciam se materializar do próprio ar. Essas entidades não eram apenas visões abstratas; elas interagiam com o mundo físico de forma surpreendente. Relatos descrevem como essas forças ergueram objetos pesados com facilidade, desviaram projéteis no ar e desmantelaram a ofensiva dos soldados com uma precisão incompreensível. O que se viu naquele momento desafiava qualquer lógica convencional, deixando claro que algo além do entendimento comum estava em ação.
Muitos africanos que ainda estão dentro da Matrix colonizadora duvidam do poder que temos de alterar a realidade, mas aqueles que mantêm a mente livre sabem que a consciência é a chave para dobrar as regras do mundo físico. E foi exatamente isso que aconteceu naquele momento.
E o que realmente aconteceu ali?
Aqueles que estudam a mente, que compreendem o que os antigos egípcios sabiam e o que mestres espirituais como Paramahansa Yogananda ensinaram, reconhecem que Simeon acessou um nível de realidade onde forças sutis podem ser direcionadas com precisão.
Yogananda, em sua obra Autobiografia de um Iogue, descreve fenômenos extraordinários vivenciados por mestres espirituais que compreenderam a natureza da consciência e sua capacidade de moldar a realidade. Ele narra casos de materialização, bilocação e até mesmo resistência a forças físicas que, à luz da ciência convencional, seriam impossíveis. Esses relatos não são diferentes do que aconteceu com Simeon Toko.
Ele entendeu que o mundo não é fixo, que a matéria responde à vibração e que a realidade pode ser alterada por meio do domínio da mente e da energia. Não se tratava de um “milagre” no sentido religioso, mas de um conhecimento profundo sobre as leis que regem a existência.
Os belgas, que chegaram prontos para dizimar tudo, foram derrotados por algo que não podiam compreender.
E Simeon, ileso, permaneceu ali, provando que aquele que conhece e domina as leis do universo nunca pode ser vencido por aqueles que vivem presos à ilusão do mundo material.
Que interessante a história dele não é mesmo?