Quanto mais me aprofundo em mim mesmo, mais percebo que minha consciência é o ponto de partida para tudo. Quando escolho elevar minha percepção, expandir meu entendimento e agir com compaixão, sinto-me como um criador, um Deus.
Bom, este é um tema que eu gosto muito de escrever, pois faz parte do meu estudo diário. Vocês que me acompanham há mais tempo já sabem que eu gosto de abordar uma variação enorme de temas, porque acredito que a vida é uma riqueza infinita, um campo vasto de aprendizado. Sim, temos nossas mazelas, traumas e dores, e não nego a importância de reconhecê-las. Mas também acredito profundamente que precisamos falar sobre a alegria, o sucesso, o amor, a música, as culturas antigas e tudo aquilo que nos conecta ao que há de mais elevado. Vocês já me viram refletir aqui sobre a sabedoria africana, o legado do Egito e tantos outros tópicos que me fascinam, e hoje quero trazer uma perspectiva que une tudo isso: a consciência.
Quanto mais estudo, mais percebo que o nível da nossa consciência define quem somos e como moldamos o mundo ao nosso redor. E aqui entra um conceito que eu acho essencial: quanto mais alto é o nosso nível de consciência, mais nos tornamos como deuses, criadores conscientes de nossa realidade. Não falo de um deus distante e autoritário, mas daquele que está em conexão com o Todo — o campo infinito de possibilidades que permeia a existência, aquilo que muitos cientistas chamam de vácuo quântico.
Esse vácuo quântico não é apenas um conceito científico; ele é, para mim, a manifestação do que muitas tradições ancestrais já compreendiam: que tudo está interligado, e que nossa consciência é a ponte entre o potencial e a manifestação. Quando nos conectamos a esse campo, nossa capacidade de criar se expande de maneira inimaginável. Tornamo-nos agentes de luz, harmonia e transformação, porque enxergamos que cada pensamento, cada ação, cada intenção ressoa nesse campo infinito, moldando não apenas nossa realidade pessoal, mas também coletiva.
Por outro lado, e é aqui que o tema fica mais delicado, um nível baixo de consciência nos conecta com outras energias dessa fonte. E nesse estado, nos tornamos criadores de destruições em vez de criadores para o bem comum. Percebam que isso não é sobre moralidade ou culpa; é sobre registro de frequência, é sobre o tipo de energia que emitimos e recebemos todos os dias. Quais são as primeiras coisas que falamos ao acordar? Quem nós estamos sendo diariamente?? Aquele que vive preso as ilusões do ego, à ignorância, ao medo, age de forma destrutiva, perpetuando ciclos de dor e separação. É como se esse estado nos afastasse das vibrações mais sutis do Todo, e nos colocasse em um estado que podemos chamar de “demoníaco” — não como um ser mitológico, mas como a personificação da desconexão e da desarmonia.
Então, o que define se somos como deuses ou como demônios? A resposta, para mim, está na escolha consciente de elevarmos nossa percepção. Isso exige trabalho, autoconhecimento, e a vontade de romper com padrões limitantes que herdamos ou criamos ao longo do tempo. É um processo que nos pede presença, abertura e disciplina. Mas a recompensa é extraordinária: a possibilidade de cocriar uma vida que ressoa com a abundância, a alegria e a verdade que existem no próprio universo.
Acredito que a consciência é um espelho. Quanto mais elevada, mais nos reflete como realmente somos: parte do Todo, conectados a uma matriz infinita de possibilidades. Essa é a jornada que estudo, que vivo e que compartilho com vocês. E, mais importante, é uma jornada que não é solitária. Estamos todos conectados, todos aprendendo, todos, de alguma forma, cocriando essa realidade juntos.
É por isso que gosto tanto de falar sobre esses temas. Porque, no fundo, acredito que, ao elevarmos nossa consciência, não apenas transformamos a nós mesmos, mas também o mundo. E, sinceramente, acredito que é para isso que estamos aqui: para aprender, crescer, e manifestar, com consciência, o melhor de nós.