“Pare de beijar seus filhos na boca”: Psicóloga pede que parem com o hábito

Nos últimos anos, tem havido um debate crescente sobre o hábito de beijar os filhos na boca. Enquanto muitas pessoas veem isso como um gesto de afeto e amor, a psicóloga infantil Charlotte Reznick argumenta que pode ser prejudicial para o desenvolvimento das crianças.

De acordo com Reznick, beijar os filhos na boca pode enviar mensagens confusas para as crianças sobre o que é apropriado em termos de intimidade física. Ela acredita que, ao permitir que seus filhos beijem você na boca, você está misturando as linhas entre o amor romântico e o amor familiar.

Isso pode criar confusão para as crianças e dificultar sua compreensão sobre como desenvolver relacionamentos saudáveis ​​e apropriados. Reznick também acredita que pode haver problemas emocionais em torno desse hábito. Se a criança não quiser beijar os pais na boca, isso pode criar sentimentos de culpa ou vergonha.

Alguns pais argumentam que beijar seus filhos na boca é uma expressão de amor e afeto, e que a separação física pode ser prejudicial para o vínculo emocional entre pais e filhos. No entanto, Reznick acredita que existem outras maneiras de demonstrar amor e afeto sem esse tipo de contato físico.

Ela sugere que os pais podem abraçar seus filhos, dar-lhes beijos no rosto ou nas mãos, fazer cócegas ou simplesmente sentar juntos e conversar. Essas ações ainda permitem que os pais expressem seu amor, sem enviar mensagens confusas sobre intimidade física.

Embora o hábito de beijar os filhos na boca possa ser culturalmente aceito em algumas regiões ou culturas, é importante considerar a perspectiva da criança e como isso pode afetar seu desenvolvimento. À medida que as crianças crescem e se desenvolvem, é importante que os pais os ajudem a entender os limites e as expectativas de relacionamentos saudáveis.

A criação dos filhos é um assunto delicado e muitas vezes gera discussões e opiniões divergentes. Alguns acreditam que certas práticas são essenciais para o desenvolvimento dos filhos, enquanto outros defendem que cada um deve cuidar da sua vida e criar seus filhos da maneira que achar melhor. Mas afinal, até que ponto essa última afirmação é válida?

Embora seja verdade que cada um tem o direito de criar seus filhos como quiser, isso não significa que tudo seja permitido. É importante lembrar que as crianças têm direitos garantidos por lei, como previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e que esses direitos devem ser respeitados.

O ECA estabelece direitos e deveres para crianças e adolescentes, bem como para pais e responsáveis. Esses direitos incluem o direito à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à liberdade, à dignidade, entre outros. Eles devem ser respeitados e garantidos, independentemente da maneira como os pais decidem criar seus filhos.

Por exemplo, se um pai ou mãe acredita que bater no filho é uma forma de educá-lo, isso não significa que essa prática seja permitida. O ECA proíbe o uso de qualquer forma de violência contra crianças e adolescentes. Portanto, é importante lembrar que criar os filhos da maneira que achar melhor não significa desrespeitar os direitos da criança.

Além disso, é importante lembrar que a criação dos filhos não deve ser um assunto isolado. As crianças fazem parte da sociedade e, portanto, suas ações podem afetar outras pessoas. Por exemplo, se um pai ou mãe decide não vacinar seu filho, isso pode colocar outras crianças em risco de doenças contagiosas.

Portanto, é importante que a criação dos filhos seja uma prática consciente e responsável. Os pais devem estar cientes dos direitos da criança e do adolescente e considerar o impacto de suas ações na sociedade como um todo.

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Wanderson Dutch .

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Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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