A sexualidade fluida é um conceito que se refere à capacidade de uma pessoa em sentir atração sexual e/ou romântica por pessoas de diferentes gêneros ou identidades de gênero, podendo variar ao longo do tempo. Esta identidade é considerada parte do espectro da diversidade sexual e de gênero, ao lado de outras identidades, tais como a bissexualidade, pansexualidade, assexualidade, entre outras.
As pessoas com sexualidade fluida não se enquadram em rótulos fixos de orientação sexual, já que suas atrações podem mudar de acordo com diferentes fatores, como emoções, contextos e experiências de vida. Algumas pessoas podem sentir atração por pessoas de um gênero em determinado momento, e em outros momentos podem sentir atração por pessoas de outro gênero ou identidade de gênero.
É importante destacar que a sexualidade fluida não é uma escolha, nem uma fase temporária, mas sim uma identidade sexual tão válida quanto as demais. Infelizmente, a falta de informação e a presença de preconceitos e estereótipos ainda fazem com que pessoas com sexualidade fluida sofram discriminação e invalidação, mesmo dentro da comunidade LGBTQIA+.
A sexualidade fluida desafia a ideia binária de gênero e orientação sexual, mostrando que as pessoas podem experimentar diferentes formas de atração ao longo da vida. É importante respeitar a diversidade sexual e de gênero, acolhendo e valorizando todas as identidades existentes, sem preconceito ou julgamento.
As pessoas com sexualidade fluida podem se sentir confusas ou inseguras em relação às suas atrações, especialmente em um mundo que muitas vezes não reconhece ou respeita a diversidade sexual e de gênero. É importante que elas se sintam acolhidas e amparadas em suas jornadas, seja por meio de terapia, grupos de apoio ou comunidades que valorizam a diversidade.
As mulheres são as principais vítimas de violência de gênero no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica no país. Além disso, o Brasil é o quinto país com a maior taxa de feminicídio no mundo, com uma média de 5 mulheres mortas por dia.
Além das mulheres, pessoas LGBTQIA+ também sofrem com a violência de gênero no Brasil. Em 2020, foram registrados mais de 2 mil casos de violência contra pessoas LGBTQIA+, incluindo agressões físicas e verbais, ameaças e até mesmo assassinatos. Infelizmente, muitas vezes esses crimes não são reportados ou não são levados a sério pelas autoridades, o que faz com que a violência continue impune.
No meio gay, o machismo ainda é um problema bastante presente. Muitos homens gays reproduzem comportamentos machistas, como a objetificação do corpo masculino, a pressão por um padrão de masculinidade tóxica e a negação da importância da luta feminista. Isso pode levar a situações de violência e discriminação dentro da própria comunidade LGBTQIA+.
A violência de gênero e o machismo são reflexos de uma sociedade patriarcal, que coloca homens em uma posição de poder e subordina mulheres e pessoas LGBTQIA+. É importante combater essas formas de violência por meio de políticas públicas, leis mais rigorosas e conscientização da sociedade sobre a importância do respeito e da igualdade entre todos os gêneros e orientações sexuais.
É importante ressaltar também a hipocrisia de gays homofóbicos, que muitas vezes são vítimas de discriminação e violência por conta de sua orientação sexual, mas reproduzem comportamentos e discursos preconceituosos em relação a outras minorias. É fundamental que a luta contra a discriminação e a violência seja uma luta conjunta, que englobe todas as minorias e promova a inclusão e a igualdade de direitos para todas as pessoas.
Uma pena ver pessoas públicas que poderiam contribuir nessa luta, mas preferem um discursinho de “ain, eu não pertenço a essa turma lgbtqia+”
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