Não tente competir comigo- eu também quero que você ganhe

Eu acredito que cada criatura, grande ou pequena, é um reflexo da energia divina que flui através de todas as coisas. Uma das criaturas mais fascinantes que encontro em minhas visões é a borboleta, que simboliza a transformação e a metamorfose.

Na minha jornada, aprendi que a vida não é uma competição. Cada um de nós tem o seu próprio caminho e destino a seguir. Tentar competir com alguém é uma perda de tempo e energia, porque não há vencedores ou perdedores na grande cena da vida. Nós todos temos algo único a oferecer, e podemos ajudar uns aos outros a alcançar nossos objetivos.

A borboleta é um ótimo exemplo disso. Ela passa por uma incrível transformação, saindo de um simples ovo para se tornar uma criatura deslumbrante com asas coloridas. No entanto, ela não faz isso sozinha. Durante todo o processo de transformação, a borboleta recebe ajuda de outras criaturas, como lagartas e formigas. Elas trabalham juntas para garantir que a borboleta tenha tudo o que precisa para se tornar o que foi destinada a ser.

Assim como a borboleta, nós também precisamos uns dos outros. Devemos trabalhar juntos, ajudando-nos mutuamente em nossas jornadas individuais, em vez de tentar competir uns com os outros. Afinal, quando ajudamos os outros a alcançar seus objetivos, todos saímos ganhando.

Tolo é aquele que acredita que a chave para encontrar sentido na existência é a competição. A verdadeira sabedoria vem daqueles que percebem que a colaboração e a humildade são a base da vida significativa. Ao longo da história, grandes sábios nos ensinaram a importância de ajudar uns aos outros, em vez de nos concentrarmos em superar os outros.

A competição pode parecer uma forma de alcançar o sucesso, mas é uma ilusão perigosa. Quando vemos o mundo como uma corrida para o topo, corremos o risco de pisar nos outros e ignorar a importância das conexões humanas.

 

Ao invés disso, devemos nos concentrar em ser humildes e ajudar aqueles que estão ao nosso redor. Os grandes sábios nos ensinaram que é através do serviço aos outros que encontramos nosso propósito e significado na vida. Não é sobre ganhar ou perder, mas sim sobre trabalhar juntos para criar algo maior do que nós mesmos.

O silêncio é uma das ferramentas mais poderosas que temos para nos conectar com nossa própria natureza e com o mundo ao nosso redor. Quando nos permitimos o silêncio, temos a oportunidade de ouvir nossos próprios pensamentos e sentir a presença das forças invisíveis que governam o universo.

Muitos dos grandes mestres ao longo da história falaram sobre a importância do silêncio. Eles nos ensinaram que é no silêncio que podemos encontrar respostas para nossas maiores questões e descobrir a verdadeira essência da vida.

O silêncio nos permite transcender as preocupações mundanas e conectar com o divino. É aí que encontramos nossa verdadeira natureza e nossa conexão com tudo o que existe. É por isso que muitos dos grandes mestres ao longo da história dedicaram suas vidas ao silêncio e à contemplação.

Porém, o silêncio não é apenas uma prática individual. Quando nos reunimos em silêncio com outros, criamos uma energia poderosa que pode transformar o mundo ao nosso redor. É através do silêncio que podemos encontrar a harmonia e a paz com os outros.

Por fim, o que posso dizer é que a chave é encontrar um equilíbrio entre a solidão e a conexão com os outros. Quando nos permitimos momentos de solidão, estamos nos dando a oportunidade de encontrar nossa verdadeira natureza e nos conectarmos com o divino. Quando nos conectamos com os outros, estamos aprendendo e crescendo juntos.

A paz interior que encontramos na solidão nos permite ser mais compassivos e empáticos com os outros. É através do nosso próprio crescimento pessoal que podemos contribuir para o crescimento dos outros. Como Buda ensinou, quando encontramos a paz interior, nos tornamos a luz que ilumina o caminho para os outros.

 

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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