O ritmo frenético da “sociedade high tech” muitas vezes nos impede de perceber o quanto estamos imersos em uma cultura do trabalho excessivo. O trabalho, que deveria ser uma forma de realização e de construção do bem comum, pode facilmente se tornar uma fonte de opressão e de alienação.
Há muitas pessoas que trabalham desde a infância, sem descanso, muitas vezes sem perspectivas de mudança. Elas são vítimas de um sistema que as mantém presas em uma vida de escravidão, em que o trabalho é visto como a única forma de sobrevivência.
É preciso acreditar que a vida é muito mais do que isso. É preciso encontrar um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, pois a vida não deve ser apenas sobre trabalhar para sobreviver. Não!
Precisamos encontrar tempo para as coisas que nos dão prazer e nos permitem desenvolver outras dimensões de nossa existência.
Para isso, é fundamental buscar conhecimento e se questionar sobre o modelo de vida que adotamos. Devemos buscar a sabedoria que nos permite compreender o mundo em que vivemos, bem como os mecanismos que nos mantêm presos a esse modelo de vida mecânica e alienante.
“A chave para a mudança está em nossas mãos” Sim, é clichê, mas é real.
Precisamos nos libertar das correntes que nos impedem de viver de maneira plena e significativa. É isso começa mudando nosso mental, como enxergamos esse mundo.
É hora de assumir o controle de nossas vidas e buscar uma existência mais autêntica e verdadeira, em que o trabalho seja apenas uma das dimensões da vida, e não sua única finalidade.
Assim como a natureza se renova a cada estação, também devemos buscar a renovação de nossas vidas, abandonando os velhos hábitos e as velhas formas de pensamento que nos impedem de evoluir. É preciso ter coragem para enfrentar o desconhecido e trilhar novos caminhos, em busca da realização de nossos sonhos e de nossa verdadeira identidade.
É momento de despertar para a vida e abraçar a transformação como um processo contínuo de crescimento e aprendizado. Através do conhecimento podemos nos libertar das amarras que nos prendem a uma vida de escravidão e viver plenamente, de maneira significativa e verdadeira.
Wanderson Dutch.