Na última terça-feira (28), uma mulher foi encontrada com vida, mas bastante machucada dentro de uma sepultura no cemitério de Visconde do Rio Branco. Coveiros do local desconfiaram de uma gaveta tampada com tijolo e cimento fresco em uma área que estava interditada.
Os dois suspeitos já foram identificados e são procurados pela Polícia Civil e também pela Polícia Militar.
Segundo o delegado Diego Alves, as investigações prosseguem e outras informações serão repassadas tão logo os trabalhos sejam concluídos.
As equipes policiais foram até o local e acionaram a perícia, quando ouviram “uma voz muito baixa pedindo por socorro”. Os militares conseguiram abrir o sepulcro e viram a mulher ainda com sinais vitais, mas com ferimentos na cabeça e bastante debilitada.
O Samu realizou o resgate da vítima e a levou para o hospital da cidade.
Fonte: portal O Tempo.
A violência contra as mulheres é um fenômeno histórico e cultural que está relacionado com as desigualdades de gênero e com a subordinação das mulheres em relação aos homens. Em muitas sociedades, as mulheres são consideradas inferiores e submissas, o que justifica o uso da violência como um meio de controle e de dominação.
No âmbito internacional, a violência contra as mulheres tem sido denunciada por organizações feministas e de direitos humanos, que têm pressionado os governos a adotarem medidas de proteção e de prevenção. No entanto, muitos países ainda apresentam altos índices de violência contra as mulheres, seja no âmbito doméstico, seja no âmbito público.
No Brasil, a violência contra as mulheres é um problema grave e alarmante. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o país registrou uma média de 4.762 casos de violência contra a mulher por dia em 2019. Esse número inclui casos de violência doméstica, feminicídio, estupro, assédio e outras formas de violência.
Além disso, a violência contra as mulheres no Brasil está relacionada com outros problemas sociais, como a desigualdade de gênero, a pobreza, o racismo e a homofobia. As mulheres negras, indígenas, lésbicas e transexuais são especialmente vulneráveis à violência, uma vez que enfrentam múltiplas formas de discriminação.
Para combater a violência contra as mulheres no Brasil, é necessário adotar uma abordagem integrada que envolva ações de prevenção, proteção e punição. É importante investir em políticas públicas que promovam a igualdade de gênero, a educação para a não-violência, o acesso à justiça e aos serviços de saúde.
Além disso, é fundamental que a sociedade brasileira se mobilize e se engaje na luta contra a violência de gênero, denunciando casos de violência, apoiando as vítimas e exigindo mudanças estruturais. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária, livre da violência contra as mulheres.
Wanderson Dutch