As mudanças climáticas representam uma das maiores ameaças globais do século XXI, provocando transformações significativas em ecossistemas, padrões climáticos e na vida humana. O aumento das emissões de gases de efeito estufa, resultante das atividades humanas, tem impulsionado o aquecimento global, desencadeando uma série de impactos adversos. Desde eventos climáticos extremos, como tempestades mais intensas e prolongadas, até o derretimento acelerado das calotas polares e o aumento do nível do mar, as mudanças climáticas têm implicações profundas e generalizadas em todo o planeta.
Essas mudanças não afetam apenas o meio ambiente, mas também têm sérias ramificações sociais e econômicas. Comunidades vulneráveis, especialmente em regiões de baixa renda e em países em desenvolvimento, enfrentam desafios ainda maiores para se adaptar e se recuperar dos impactos das mudanças climáticas. A segurança alimentar, o acesso à água potável e a estabilidade econômica estão cada vez mais sob pressão devido a eventos climáticos extremos e padrões climáticos imprevisíveis.
Diante desse panorama desafiador, a mitigação das mudanças climáticas torna-se uma prioridade global urgente. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, adotar fontes de energia renovável, promover ações de conservação ambiental e fortalecer a resiliência das comunidades são medidas essenciais para enfrentar e minimizar os impactos das mudanças climáticas, garantindo um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras.
Rio Grande do Sul vive a pior tragédia até agora de sua história.
O contingente de indivíduos deslocados em decorrência das intensas precipitações que atingiram o Rio Grande do Sul aumentou de 339 mil para 537 mil, conforme relatório emitido pela Defesa Civil na noite deste sábado (11/5). O registro de óbitos permanece estável em 136, sem qualquer morte sob investigação relacionada aos eventos climáticos. São 446 municípios impactados, com 81 mil pessoas alojadas em abrigos, além de 806 feridos.
O RS enfrenta a persistência de chuvas intensas neste fim de semana, com a possibilidade de continuar até domingo (12/5). Adicionalmente, os institutos meteorológicos alertam para o risco iminente de deslizamentos de terra, especialmente nas áreas da Serra Gaúcha.
Tanto o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) quanto o portal Climatempo indicam que as precipitações abrangem amplamente todo o estado, podendo se estender até Santa Catarina. Porto Alegre, a capital gaúcha, está entre as cidades que podem ser impactadas por tempestades.
O rio Guaíba, em Porto Alegre (RS), registrou uma queda impressionante de 32 centímetros em apenas 24 horas, atingindo a marca de 4,74 metros às 6h15 desta sexta-feira. Esta medida fica abaixo da cota de inundação estabelecida em 3 metros.
Essa redução notável posicionou o nível do rio abaixo do registro histórico da enchente de 1941, quando atingiu 4,76 metros, conforme os dados em tempo real monitorados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no cais Mauá.
Apesar dessa queda expressiva, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) projeta que o nível do Guaíba permanecerá acima da cota de inundação até a próxima semana. Os especialistas estimam que o rio pode levar aproximadamente 30 dias para retornar ao nível abaixo da marca de inundação.
Fonte: Portal Metropoles.
Wanderson Dutch
Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.