Mais um grande desserviço para dificultar a vida do povo está em curso. Deputados estão propondo uma PEC alternativa ao pacote de cortes fiscais do governo federal, com medidas que penalizam ainda mais os trabalhadores. Entre as propostas, está o reajuste do salário mínimo apenas pela inflação, sem aumento real, até 2031. Além disso, benefícios sociais seriam desvinculados do salário mínimo e corrigidos somente pela inflação — ideia já rejeitada pelo presidente Lula.
Outra mudança prevista é a redução do abono salarial, que seria pago apenas a quem recebe um salário mínimo, excluindo trabalhadores que hoje têm direito ao benefício com até dois salários mínimos. Os parlamentares Kim Kataguiri (União Brasil), Júlio Lopes (Progressistas) e Pedro Paulo (PSD) defendem essas medidas com base em estudos do Congresso, buscando um período de transição fiscal mais rígido e rápido, mas que, na prática, sacrifica ainda mais a população.
Mais uma vez, vemos deputados extremistas alinhados ao que há de pior na política brasileira articulando medidas que penalizam os mais pobres. A proposta de uma PEC alternativa, liderada por Kim Kataguiri (União Brasil), Júlio Lopes (Progressistas) e Pedro Paulo (PSD), é um ataque direto aos direitos trabalhistas e sociais, colocando em risco a dignidade de milhões de brasileiros. Esses parlamentares não apenas ignoram a realidade da população, mas também reforçam uma agenda cruel que perpetua a desigualdade, enquanto preservam privilégios de grupos mais favorecidos.
Os gabinetes dos deputados estão finalizando os detalhes da proposta e pretendem iniciar a coleta de 171 assinaturas ainda nesta semana para que a PEC siga para tramitação. Entre os pontos mais criticados está o congelamento do salário mínimo, que seria reajustado apenas pela inflação até 2031, sem qualquer ganho real. Além disso, a PEC desvincula benefícios sociais do salário mínimo e limita o pagamento do abono salarial a quem recebe até um salário mínimo, prejudicando ainda mais a população vulnerável.
A proposta já recebeu duras críticas de políticos progressistas. “Pasmem! O governo ainda nem divulgou o pacote de cortes, e já tem deputado, como Kim Kataguiri, com uma ‘PEC alternativa’. A maldade é tanta que propõem congelar o salário mínimo até 2031. A direita é insaciável, sempre querendo arrancar o máximo dos mais pobres”, declarou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) no X.
Enquanto isso, o pacote de cortes fiscais preparado pelo governo está finalizado, mas será debatido com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, antes da divulgação oficial. A reunião com o presidente Lula está prevista para esta quarta-feira (27). Apesar de também ser alvo de críticas, o plano do governo busca equilibrar as contas públicas sem destruir direitos básicos, ao contrário da PEC apresentada por esses deputados extremistas.