Brasil,maior país católico do mundo – está se tornando a pátria do cristofascismo

O Brasil está chamando atenção dos países europeus pelo expressivo crescimento de ideias reacionárias, incentivas pelos principais líderes políticos, e claro. Nós sabemos quem é o grande mestre desse movimento de ignorância direitista que só crescer desde as eleições de 2018.

Saiu na coluna portuguesa:

“A construção de um país chamado Brasil teve desde o início um forte pendor religioso. O encontro entre o catolicismo e as crenças dos povos subjugados criou um sincretismo muito próprio, um catolicismo ‘abrasileirado’. Mas algo está a mudar. Durante a próxima década, o número de brasileiros evangélicos vai superar a população católica”.

Douglas John Hall, professor de teologia cristã na Universidade McGill , relaciona o conceito de cristofascismo de Sölle ao cristomonismo , que inevitavelmente termina em triunfalismo religioso e exclusividade, observando as colocações críticas de Sölle do cristianismo fundamentalista americano que a levou a concluir que o cristomonismo leva facilmente ao cristofascismo e à violência nunca está longe do cristomonismo militante.
(O cristomonismo aceita apenas uma pessoa divina, Jesus Cristo , em vez da Trindade .) mas o cristosfacismo brasileiro, subistituiu Jesus por Bolsonaro. Eles adoram esse cara em um nível doentio.

Nós sabemos que o sucesso do fascismo tem relação com a imposição do medo e da violência física como antídoto principal do bolo. Daí a incitação às agressões contra os declarados inimigos do Estado e de sua supremacia como corruptos, comunistas, minorias étnicas e sexuais.

Não é novidade pra ninguém os abusos físicos nas ruas e assassinatos que são correntes e essas ações são apoiadas por paramilitares mesmo que isso seja indiretamente.
Caos, é uma palavra que define bem o nosso tempo.

“Este tipo de religião”, diz a teóloga que criou o termo cristofacista na década de 1970, “conhece a cruz apenas como um símbolo mágico do que [Jesus] fez por nós, não como um sinal do homem pobre que foi torturado até a morte como um criminoso político (…). Este é um Deus sem justiça, um Jesus sem uma cruz, uma Páscoa sem uma cruz – …

Aa igrejas evangélicas estão escrevendo o episódio mais triste é sanguinário de sua história  no Brasil. Isso será lembrado pelos próximos anos…

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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