A monarquia precisa acabar. O império nefasto

A história da civilização nada humana nos mostra que nenhum império dura para sempre, não importa quão poderoso ele seja. Isso também é verdade para as monarquias, que são um resquício arcaico do passado e não têm lugar em um mundo moderno e democrático. A monarquia precisa acabar, não é uma questão de se, mas de quando.

A monarquia é um sistema de governo baseado na hereditariedade, no qual um monarca exerce poder político e simbólico por toda a vida. Embora possa parecer uma tradição inofensiva, a monarquia é uma instituição antidemocrática e elitista que não se justifica em uma sociedade que busca igualdade e justiça para todos os cidadãos.

Além disso, as monarquias são frequentemente associadas a histórias de abuso de poder, corrupção e exploração. As monarquias muitas vezes são sustentadas por leis e estruturas que perpetuam desigualdades e impedem a mudança social significativa.

Outro problema com as monarquias é a hereditariedade. A sucessão do trono muitas vezes é baseada em um sistema de primogenitura, no qual o filho mais velho do monarca anterior é automaticamente coroado, independentemente de suas qualificações ou aptidões para liderar. Isso significa que líderes inaptos podem governar e tomar decisões importantes para a nação, simplesmente porque nasceram na família real.

A monarquia também pode ser uma instituição financeiramente dispendiosa, uma vez que os monarcas são frequentemente apoiados por um sistema de sustentação que é financiado pelos contribuintes, mesmo que eles não apoiem ou concordem com a monarquia.

Não é surpreendente que muitos países, incluindo a França, os Estados Unidos e a maioria dos países latino-americanos tenham abandonado a monarquia como sistema de governo. No entanto, em alguns países, como o Reino Unido, a monarquia continua a ser uma instituição central na vida política e cultural.

É hora de acabar com a monarquia. É hora de escolher líderes com base em suas habilidades e qualificações, não em sua linhagem sanguínea. É hora de construir um sistema político que seja verdadeiramente democrático, justo e igualitário. A monarquia é uma instituição antiquada que não tem lugar no século XXI.

Seres repugnantes em pele de cordeiro

A história da família real britânica é, sem sombra de dúvida, um capítulo tenebroso da história da humanidade. Ao longo dos séculos, a instituição em questão demonstrou uma tendência crônica a se envolver em práticas desumanas e cruéis, muitas vezes sob a justificativa de consolidar seu poder e exercer sua autoridade.

Entre as práticas mais repugnantes dessa dinastia está o processo de escravização de povos africanos, o qual se estendeu por séculos e legou uma herança de dor e desigualdade que persiste até hoje. Por anos a fio, a família real britânica participou diretamente do comércio de pessoas escravizadas, financiando e fornecendo navios para transportar africanos escravizados para a América.

Ademais, a dinastia real britânica também se empenhou ativamente no processo de colonização da África, impondo suas próprias crenças, valores e costumes aos povos locais e explorando seus recursos naturais sob a pretensa bandeira da “missão civilizatória”. Tais práticas não só causaram um imenso mal aos povos africanos, como também deixaram uma marca indelével na história da humanidade, evidenciando as profundezas da maldade e da hipocrisia que muitas vezes acompanham o poder e a autoridade.

Hoje, inúmeras vozes se levantam em repúdio às práticas desumanas da dinastia real britânica e clamam por um reconhecimento completo e inequívoco das injustiças do passado. É essencial que se promova um diálogo franco e honesto acerca dessas questões e que sejam adotadas medidas concretas para reparar os danos causados aos povos africanos.

Isso implica, em primeiro lugar, o reconhecimento inquestionável da responsabilidade da dinastia real britânica em relação a essas práticas, bem como a implementação de medidas efetivas de reparação e restituição. Chegou o momento de deixar para trás as desculpas esfarrapadas e o discurso evasivo e assumir a responsabilidade pelos crimes cometidos no passado. Somente assim poderemos caminhar em direção a um futuro mais justo e equitativo para todas as pessoas que foram escravizadas e sofreram as consequências do processo de desumanização.

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Wanderson Dutch

Wanderson Dutch

Wanderson Dutch é escritor, dancarino, produtor de conteúdo digital desde 2015, formado em Letras pela Faculdade Capixaba do Espírito Santo (Multivix 2011-2014) e pós-graduado pela Faculdade União Cultural do estado de São Paulo (2015-2016).
Vasta experiência internacional, já morou em Dublin(Irlanda), Portugal, é um espírito livre, já visitou mais de 15 países da Europa e atualmente mora em São Paulo.
É coautor no livro: Versões do Perdão, autor do livro O Diário de Ayron e também de Breves Reflexões para não Desistir da Vida.

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